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Doenças da pele
MELASMA

A pele é o mais visível aspecto do fenótipo humano e sua cor é um de seus fatores mais variáveis. Pouco se conhece sobre as bases genéticas, evolutivas e os aspectos culturais relacionados ao estabelecimento dos padrões de cor da pele humana.

Acredita-se que as variações, na cor da pele, sejam ganhos evolutivos e estejam relacionadas com a regulação da penetração da radiação ultravioleta.

A cor da pele humana normal é principalmente influenciada pela produção de melanina, um pigmento castanho denso, de alto peso molecular, o qual assume o aspecto enegrecido, quanto mais concentrado. Em humanos, a pigmentação da pele e dos cabelos é dependente da atividade melanogenica, dentro dos melanocitos, da taxa de síntese de melanina, bem como do tamanho, numero, composição e distribuição de partículas do citoplasma dos melanocitos, denominadas melanossomas, alem da natureza química da melanina que elas contém.

Trata-se de doença dermatológica facilmente diagnosticada ao exame clinico, porém, apresenta uma cronicidade característica, com recidivas frequentes, grande refratariedade aos tratamentos existentes e ainda muitos aspectos fisiopatológicos desconhecidos.

 

O nome melasma deriva do grego melas, significando negro.

Cloasma é um termo que e usado com o mesmo sentido, sendo também derivado do grego cloazein, de: estar esverdeado. A denominação melasma constitui, portanto, uma designação mais adequada para a doença.

Embora possa acometer ambos os sexos e todas as raças, favorece fototipos intermediários e indivíduos de origem oriental ou hispânica que habitam áreas tropicais.É mais comum em mulheres adultas em idade fértil, podendo, porem, iniciar-se pos-menopausa. A idade de aparecimento situa-se entre 30-55 anos e o sexo masculino representa apenas 10% dos casos. Ainda que melasma seja mais frequente entre latinos, a exata prevalênciaé desconhecida. Aproximadamente 66% das mulheres mexicanas desenvolvem melasma durante a gravidez, e um terço dessas mulheres mantém a pigmentação pelo resto da vida.

Para uma dimensão desse acometimento, de acordo com um censo de 2000, nos Estados Unidos, os latinos constituem 12,6% da população e estima-se que o numero aumente para 15,5% em 2010 e 24,4% em 2050.

Há inúmeros fatores envolvidos, na etiologia da doença, porem nenhum deles pode ser responsabilizado isoladamente pelo seu desenvolvimento. Dentre estes: influencias genéticas, exposição à RUV, gravidez, terapias hormonais, cosméticos, drogas fototoxicas, endocrinopatias, fatores emocionais, medicações anticonvulsivantes e outros com valor histórico. Porem, parece que predisposição genética e exposição as radiações solares desempenham um papel importante, tendo em vista que as lesões de melasma são mais evidentes, durante ou logo após períodos de exposição solar.

Embora a afecção tenha uma conotação, muitas vezes, somente do ponto de vista estético, com tal preocupação, pode ser muito importante e impactante na vida social, familiar e profissional dos indivíduos acometidos, provocando efeitos psicológicos que não podem ser negligenciados.

O melasma é uma hipermelanose crônica, adquirida, que acomete áreas expostas da pele, principalmente as regiões frontal e malar. Afeta ambos os sexos, com maior incidência em mulheres. A etiopatogenia do melasma ainda não está bem esclarecida. A radiação UV é fator importante, implicado na peroxidação de lipídios na membrana celular, com liberação de radicais livres, que estimulariam os melanócitos.

Foi descrita uma relação direta entre melasma e fatores hormonais femininos, com estudos demonstrando níveis elevados de hormônio luteinizante (LH) e baixos de estradiol sérico, Além disso, a microscopia eletrônica demonstra aumento da síntese de tirosinase nas lesões de melasma. A ocorrência familiar sugere predisposição genética.

  

TRATAMENTO MELASMA:

O tratamento do melasmaé geralmente insatisfatório, pela grande recorrência das lesões e pela ausência de uma alternativa de clareamento definitivo.

O tratamento do melasma tem como principal objetivo o clareamento das lesões e a prevenção e redução da área afetada, com o menor número possível de efeitos adversos. Recomendações adicionais incluem descontinuação de pílulas anticoncepcionais, suspensão do uso de produtos cosméticos perfumados e de drogas fototóxicas. Outras formas de tratamento podem ser utilizadas, como peelings químicos, microdermoabrasão, luz intensa pulsada e lasers.

 

 

LASER ELEKTRA:

O módulo Elektra é um laser NdYag Q-Switched FRACIONADO de alta potência. A tecnologia do fracionamento do laser NdYag Q-Switched torna-o muito mais SEGURO, podendo ser utilizado para novas indicações, com MUITO MAIS CONFORTO E SEM DOWNTIME (tempo de recuperação). Dentre as principais indicações encontra-se o melasma.

IMPORTANTE: Procure o seu dermatologista para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

BIBLIOGRAFIA: 1:Steiner D, Feola C, Bialeski N, Silva FAM. Tratamento do Melasma: revisão sistemática. Surg & cosmetic dermat 2009; 1:87-94 2: Miot LDB, Miot HA, Silva MG, Marques MEA. Fisiopatologia do melasma. An Bras Dermatol. 2009;84(6):623-35.

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